Captura de carbono
A captura de carbono é um conjunto de técnicas focadas na redução das emissões de CO2 por meio de sua separação, transporte e armazenamento seguro. É considerada uma solução tecnológica relevante para conter o aquecimento global, especialmente em indústrias intensivas em carbono como cimento, aço ou combustíveis fósseis.
Principais métodos de captura:
- Pós-combustão: O CO2 é capturado após a queima de combustíveis fósseis. Pode ser aplicado em instalações existentes com tecnologias de absorção química.
- Pré-combustão: O CO2 é separado antes da combustão, gerando hidrogênio como subproduto. Utilizado em plantas químicas e de gaseificação.
- Oxicombustão: Combustão em oxigênio puro, o que facilita a concentração e separação do CO2.
Etapas do processo:
- Captura: Separação do CO2 de outros gases gerados.
- Transporte: O CO2 é comprimido e transportado, geralmente por dutos.
- Armazenamento: É injetado em formações geológicas profundas, como antigos reservatórios ou aquíferos salinos.
Aplicações e benefícios:
- Redução de emissões em setores industriais difíceis de eletrificar.
- Produção de hidrogênio com baixas emissões.
- Uso em recuperação avançada de petróleo (embora controverso pelo vínculo com combustíveis fósseis).
Desafios:
- Altos custos e grandes exigências energéticas.
- Segurança do armazenamento, que exige monitoramento a longo prazo.
- Risco de dependência excessiva sem reduzir emissões na origem.
Alternativas complementares:
Além das soluções tecnológicas, há métodos naturais como reflorestamento e restauração de solos e zonas úmidas, que capturam carbono de forma eficaz e trazem benefícios adicionais aos ecossistemas.
A captura de carbono deve ser considerada como uma ferramenta a mais dentro de uma estratégia climática abrangente baseada em eficiência, descarbonização e energias renováveis.
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